A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou hoje a transferência de tecnologia do medicamento pramipexol, para o tratamento da doença de Parkinson, com o laboratório alemão Boehringer Ingelheim. Em cinco anos, o remédio será fabricado no Brasil. Nesse período, o governo economizará R$ 65 milhões na compra desses comprimidos.
"A doença de Parkinson integra o campo das doenças neurológicas, que são doenças que têm a ver com o processo do envelhecimento da população. Essa é uma área que precisa ter uma política muito bem direcionada, para não ficarmos defasados e dependentes do ponto de vista da produção externa", afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.
A doença de Parkinson surge quando há uma degeneração das células no cérebro, que deixam de produzir a substância dopamina neurotransmissor ligado aos movimentos do corpo. Quando os níveis de dopamina caem, o paciente apresenta os sintomas de rigidez muscular e tremores. O medicamento imita a ação da dopamina no cérebro e interrompe a degeneração das células e a perda da coordenação motora - por isso é indicado para o início do tratamento.
Hoje, o País tem cerca de 200 mil pacientes com a doença, de acordo com a Associação Brasileira de Parkinson. O tratamento mensal com pramipexol custa R$ 680, o que equivale a um gasto anual de R$ 8.160. O governo compra o medicamento com desconto de 30%. O Ministério da Saúde repassa 37 milhões anuais para a compra de medicamentos por municípios e Estados, que complementam o valor do medicamento.
A transferência de tecnologia prevê a redução gradual do valor unitário do comprimido. Na forma de 1mg, por exemplo, o valor unitário passará de R$ 3,58 no primeiro ano para R$ 1,71, no último ano. O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) ficará à frente da produção. "Hoje não há compra centralizada. O governo federal repassa o dinheiro para que Estados e municípios comprem o medicamento. Acredito que, com o barateamento do custo de fabricação, haverá crescimento da demanda", afirmou o diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva.
"A doença de Parkinson integra o campo das doenças neurológicas, que são doenças que têm a ver com o processo do envelhecimento da população. Essa é uma área que precisa ter uma política muito bem direcionada, para não ficarmos defasados e dependentes do ponto de vista da produção externa", afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.
A doença de Parkinson surge quando há uma degeneração das células no cérebro, que deixam de produzir a substância dopamina neurotransmissor ligado aos movimentos do corpo. Quando os níveis de dopamina caem, o paciente apresenta os sintomas de rigidez muscular e tremores. O medicamento imita a ação da dopamina no cérebro e interrompe a degeneração das células e a perda da coordenação motora - por isso é indicado para o início do tratamento.
Hoje, o País tem cerca de 200 mil pacientes com a doença, de acordo com a Associação Brasileira de Parkinson. O tratamento mensal com pramipexol custa R$ 680, o que equivale a um gasto anual de R$ 8.160. O governo compra o medicamento com desconto de 30%. O Ministério da Saúde repassa 37 milhões anuais para a compra de medicamentos por municípios e Estados, que complementam o valor do medicamento.
A transferência de tecnologia prevê a redução gradual do valor unitário do comprimido. Na forma de 1mg, por exemplo, o valor unitário passará de R$ 3,58 no primeiro ano para R$ 1,71, no último ano. O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) ficará à frente da produção. "Hoje não há compra centralizada. O governo federal repassa o dinheiro para que Estados e municípios comprem o medicamento. Acredito que, com o barateamento do custo de fabricação, haverá crescimento da demanda", afirmou o diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva.