A defesa de Marcelo Bauer, acusado de matar sua ex-namorada Thaís Muniz Mendonça em 1987, em Brasília, entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) de suspensão do julgamento do cliente pelo Tribunal do Júri de Brasília — o início do julgamento está marcado para as 9h desta quarta-feira. No habeas corpus, encaminhado em 4 de novembro, os advogados alegam que ele não foi intimado pessoalmente, o que deveria acontecer no caso de a Justiça brasileira conhecer o endereço do acusado.
Outra irregularidade alegada pela defesa é o fato de que a advogada constituída pelo acusado na Dinamarca não foi intimada. A Justiça brasileira, então, nomeou para a defesa dele o Núcleo de Prática Jurídica do Centro Universitário de Brasília (NPJ-UniCeub).
Em maio de 2009, dois meses antes do prazo para o acusado ser julgado, desembargadores da 2ª Vara Criminal decidiram que ele deveria ir a júri popular, mesmo se não fosse notificado pessoalmente nem aparecesse na audiência. O Tribunal de Justiça do DF e Territórios informou, por meio da assessoria de imprensa, que o julgamento está confirmado para hoje. Consta na denúncia contra o réu que ele matou Thaís porque não aceitava o fim do relacionamento.