O grande movimento facilita, de acordo com a coordenadora, o aliciamento de pessoas de municípios do interior paulista, como Sorocaba, Campinas e Registro, e de de outras partes do país. “Temos pessoas vindo de outros estados.”
No caso de transexuais, São Paulo tem atrativos adicionais para esse grupo. Muitas vezes, essas pessoas não têm seus direitos respeitados nas regiões de origem. “A pessoa não é respeitada nem sequer admitida no seu seio familiar”, assinala Juliana.
Muitos transexuais que decidem se mudar para São Paulo se endividam com aliciadores para pagar as despesas de viagem. Sem família ou amigos, essas pessoas acabam sem ter a quem recorrer e são submetidas à prostituição para saldar as dívidas.