O delegado da Polícia Federal, Fábio Scliar, que investiga o caso, concorda com Minc: "A empresa já não nega que o vazamento ocorreu pela rachadura na atividade de perfuração. Já se configurou o crime ambiental. Não importa a extensão", disse Scliar.
Segundo ele, "tudo indica" que a Chevron sonegou informação, minimizando o acidente. Para o secretário, foi uma falha" o fato de do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) prévio não ter detectado a hipótese de fissura. "Eu vi borbulhar, continuava saindo óleo não havia navios recolhendo."
Para Minc, o acidente foi um "sinal vermelho". "Não existe risco zero. O pré-sal vem aí", disse Minc, citando possíveis "medidas mais preventivas e rigorosas".