O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, e o secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc , informaram na tarde desta segunda-feira à imprensa que a petroleira Chevron recebeu multa estimada em 50 milhões pelo vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. De acordo com a assessoria do Ibama, esse é o valor máximo previsto pela Lei de Crimes Ambientais.
O vazamento, que começou no último dia 8, ainda não foi contido. A empresa responde por menos de 4% da produção nacional de petróleo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo. Os detalhes da punição ainda não foram divulgados pelo Ibama.
Ações
O presidente da unidade brasileira da petroleira Chevron Corp., George Buck, disse que a companhia tampou o poço de avaliação, que foi a fonte primária do vazamento. O óleo chegou à superfície através de um buraco, após a parede de rocha do poço ter se rompido.
O presidente da companhia norte-americana no Brasil disse ainda que a Chevron não utilizou dispersantes químicos na superfície do Oceano Atlântico, mas apenas métodos de dispersão e coleta mecânica do óleo vazado. Ele negou que a empresa tenha usado jatos de areia para limpar o óleo.
O presidente da companhia norte-americana no Brasil disse ainda que a Chevron não utilizou dispersantes químicos na superfície do Oceano Atlântico, mas apenas métodos de dispersão e coleta mecânica do óleo vazado. Ele negou que a empresa tenha usado jatos de areia para limpar o óleo.