“No início do incidente tivemos dificuldade com banda larga para transmissão de dados, fizemos clipes curtos, mas relevantes, e transmitimos para a ANP. Foi para facilitar o envio das informações e de nenhuma forma tentava ocultar o porte do vazamento”, justificou.
O vazamento em um dos poços da companhia no Campo de Frade foi identificado no dia 8 de novembro, e segundo estimativas da Chrevron, o equivalente a 2,4 mil barris de petróleo vazaram no oceano. Cada barril tem 159 litros.
A ANP decidiu hoje suspender as atividades de perfuração da Chevron no Brasil até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo vazamento de petróleo e restabelecidas as condições de segurança no Campo de Frade. A agência também negou pedido da empresa para perfurar novo poço na área com o objetivo de atingir o petróleo da camada pré-sal.
Na segunda-feira (21), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou a Chevron em R$ 50 milhões, valor máximo previsto na lei brasileira. A empresa ainda pode receber novas multas do Ibama e da ANP.