Está mantido para esta segunda-feira o julgamento de Adriana Ferreira Almeida, acusada de mandar matar o marido, Renné Senna, ganhador de R$ 53 milhões na Mega-Sena. A ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liminarmente pedido de habeas corpus em favor de Adriana. Segundo a acusação, Adriana Ferreira Almeida teria decidido matar o marido depois de descobrir que ele queria excluí-la do testamento. O crime ocorreu em 2007. A defesa de Adriana, indiciada por homicídio qualificado, queria suspender o julgamento argumentando que houve excesso de linguagem na sentença de pronúncia %u2013 aquela em que o juiz determina o julgamento pelo Tribunal do Júri. Tal excesso, segundo a defesa, poderia influenciar negativamente os jurados. Inicialmente, a defesa impetrou habeas corpus, com pedido de liminar, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A liminar foi negada, mas ainda não houve julgamento do mérito. Para a ministra Laurita Vaz, este novo habeas corpus é apenas uma reiteração de pedido anterior, pois apresentava as mesmas partes, fundamento e objeto que outro habeas corpus já impetrado no próprio STJ.