Jornal Estado de Minas

Empresário se mata após matar namorada em mansão no Paraná

Imagens da câmera interna de segurança da mansão apreendidas pela polícia ajudaram na apuração do crime

AgĂȘncia Brasil
O empresário Veríssimo Cannale Fiuza, de 31 anos, que foi sócio de casas noturnas em Curitiba, no Paraná, é acusado de ter matado a namorada, a funcionária administrativa de uma empresa de refrigeração Elizabete Cristina Pereira, de 25 anos, na última segunda-feira, e de ter cometido suicídio em seguida. A morte de Elizabete teria ocorrido entre 21 e 22 horas. Os corpos foram encontrados na noite da terça-feira, depois que policiais invadiram a mansão do empresário, alertados por familiares da jovem, que estranharam o fato de ela não ter retornado para casa.

Imagens da câmera interna de segurança da mansão apreendidas pela polícia ajudaram na apuração do crime. Elas mostrariam que houve briga entre o casal na noite de segunda-feira, supostamente em razão de Elizabete ter comunicado a Fiuza a intenção de encerrar o relacionamento de um ano. "O rapaz agrediu-a de forma muito violenta", disse o delegado de Homicídios, Rubens Recalcatti. A empregada da mansão não estranhou o fato de o quarto permanecer fechado, porque normalmente Fiuza dormia até mais tarde.
Quando a polícia chegou à casa, a porta do quarto foi arrombada e os corpos foram encontrados sobre a cama. A moça estava sem roupas e apresentava muitas marcas de agressões. De acordo com a polícia, Fiuza teria dado um tiro em seu próprio pescoço e a bala teria saído pela nuca e atingido a fronte da moça, que estava sob ele. Segundo Recalcatti, a polícia ainda aguarda o laudo da perícia para determinar se, no momento em que recebeu o tiro, Elizabete já estaria morta em consequência das agressões que sofrera.

Fiuza foi sócio em vários empreendimentos de Curitiba. No ano passado, quando a casa noturna Liqüe, uma das mais conhecidas e movimentadas da cidade por estar localizada em uma região nobre da capital paranaense, foi reinaugurada, e ele foi apresentado como o mais novo sócio. Ontem, a assessoria da Liqüe divulgou nota na qual afirma que ele "não fazia parte da sociedade da casa noturna".