O secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, informou nesta segunda-feira que notificou a empresa petrolífera Chevron a arcar, por um ano, com os custos de monitoramento da retirada do óleo que vazou no Campo de Frade, na Bacia de Campos. O anúncio foi feito quase um mês após o acidente, ocorrido no dia 7 de novembro.
De acordo com Minc, a empresa arcará com os custos das autoridades estaduais no que diz respeito à fiscalização da retirada do óleo. “A Chevron bancará, por um ano, todo o monitoramento. Seja por terra, ar, satélite, mar, barcos e análises de laboratórios”.
O secretário disse ainda que, nesta semana, prestará contas sobre todas as medidas que o governo estadual tem tomado com relação ao acidente. Ele informou que o Ministério Público do estado vai entrar com uma ação civil pública, nos próximos dias, contra a petroleira norte-americana. “É uma ação civil pública de custeio e reparo, que deverá custar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões à Chevron”.
Desde o início do vazamento de óleo, a Chevron foi punida por diversos órgãos reguladores e fiscalizadores. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, as multas aplicadas à petroleira ultrapassam os R$ 300 milhões.