Atenção: Este vídeo contém cenas fortes
A Policia Civil de Formosa em Goiás abriu um inquérito há 10 dias para investigar uma denúncia de maus tratos contra um cachorro da raça Yorkshire. A agressora, Camila Côrrea de 22 anos, é casada com um médico da cidade e aparece no vídeo agredindo o animal na frente de uma crinaça de três anos. Antes do vídeo ser divulgado na internet a polícia já havia iniciado uma investigação a respeito do caso.
A enfermeira, foi flagrada por um cinegrafista amador. Nas imagens a mulher utiliza baldes para bater na cabeça do cão, que é arremessado no chão e paredes da área de serviço. Uma representação contra a suposta agressora está sendo impetrada no Ministério Público de Goiás pelo presidente do PSOL de Goiânia Elias Vaz. O vereador irá pessoalmente apresentar a representação a pedido da ex-senadora Heloísa Helena do PSOL. Em seu twitter Heloísa se mostra indignada com o caso:
"Monitorando de lupa com @EliasVazpsol o Caso Violência Animal! Confiou na Impunidade? Se enganou! #LeiLobo".
Em outro post, ela diz que a agressora não pode ser considerada como louca, mas mau caráter: "De fato ela não é louca! As pessoas portadores de Sofrimento Mental dificilmente são capazes dessa maldade! Ela é mau caráter!" Só depois que a representação for apresentada é que seguirá para Formosa, local onde o crime ocorreu.
Camila Côrrea demonstrou estar despreocupada com a repercussão que o caso rendeu na internet. Ela publicou em sua rede social "Podem falar a vontade, nao dá nada". E depois: "Me falem uma raça de cachorro que não dá tanto trabalho" . A enfermeira não demonstrou também estar arrependida com agressão e postou : "Indo dormir, feliz" .
Em sua apresentação pessoal ela se descreve da seguinte forma: " Sou uma pessoa tranquila, amo meu maridão, meus filhos e meus cachorrinhos. Enfermeira por amor". A polícia civil de Formosa confirmou a morte do animal e disse que a mulher já se apresentou à delegacia, mas não prestou depoimento.
Repercussão:
O vídeo que mostrava as agressões ao animal e postado no youtube já foi removido com a justificativa de evitar apologia ao ódio. Muitas mensagens de ódio também estão sendo deixadas para a enfermeira nas redes sociais. Camila também vem respondendo as provocações por meio do seu twitter, dizendo não acreditar que ela será presa.