"Isso é falta de manutenção efetiva", afirmou Abbade. "O certo era parar a bomba e fazer uma manutenção preventiva. Isso não é feito. Só são feitas manutenções corretivas por causa da falta de pessoal", completou.
Para os petroleiros, com a falta de pessoal qualificado, falhas que fogem do controle da operação, como a eventual falta de energia que deixa as unidades sem comunicação, podem gerar acidentes. O sindicato reconhece que a Petrobras vem tentando recompor seus quadros nos últimos anos, esvaziados por políticas de governos anteriores, mas a renovação é muita lenta.
O incêndio na refinaria ocorreu uma semana após a contaminação de funcionários da Reduc por água ácida. Um inquérito da Polícia Civil vai investigar se a água destinada para consumo no local tinha substâncias como amônia, gás sulfídrico e querosene.