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Estado de Minas

Graneleiro avariado no MA será reparado na Turquia


postado em 06/01/2012 18:52

Uma comissão de deputados estaduais maranhenses visitaram o supergraneleiro avariado, Vale Beijing, que está fundeado na costa do Maranhão desde o inicio de dezembro, quando foram detectadas rachaduras em um de seus tanques de lastro enquanto era carregado com minério de ferro no Terminal Portuário de Ponta da Madeira (TPPM), que é operado pela mineradora Vale .

Durante a visita, os técnicos da empresa holandesa de salvatagem marítima, Smit, informaram que há duas rachaduras medindo 60 centímetros por 10 centímetros, monitoradas em tempo real por equipamentos instalados ao longo do navio, e que os reparos na embarcação podem levar de três meses a uma ano para ficar prontos. Os técnicos do armador sul-coreano que é dono do navio, a STX Pan Ocean, também disseram que a intenção é fazer reparos de emergência no Vale Beijing, para que seja possível leva-lo para a Turquia, onde ele passaria por reparos definitivos. O grupo de deputados estaduais sobrevoou, de helicóptero, a região onde o navio está em companhia do capitão dos Portos do Maranhão, Nelson Calmon Bahia, e de um representante do armador sul-coreano dono do navio. Depois do sobrevoo, a aeronave pousou na embarcação e o grupo pôde acompanhar parte de operação de retirada de parte das 5 mil toneladas de óleo diesel e óleo bunker que estavam nos tanques de combustível do supergraneleiro. Segundo Bahia, cerca de 1,5 mil toneladas já foram bombeadas para o navio tanque Sea Emperor, que presta serviço para Petrobrás, abastecendo outros navios de derivados de petróleo sem a necessidade de atracar em um dos três portos que compõem o Complexo Portuário de São Luís. O capitão dos portos disse ainda que a embarcação correu sério risco de naufragar nos três dias em que permaneceu atracado ao cais do Terminal Portuário de Ponta da Madeira. "Devido às características da costa maranhense e pelas marés de sizígia (de Lua), por incrível que pareça, é mais seguro realizar estas operações onde hoje ele está fundeado do que no Porto, onde a embarcação poderia naufragar. Aí, sim, poderia ocorrer um desastre ecológico", comentou.


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