Para ficar completamente protegido contra a doença, é preciso tomar três doses da vacina. A segunda dose deve ser aplicada um mês depois e a terceira, após seis meses. Os postos de saúde em São Paulo funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 17 horas. A vacina, que estava disponível até o ano passado para a população até 24 anos de idade, agora também é oferecida gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para as pessoas até 29 anos.
“O vírus pode ser transmitido por meio de relação sexual sem proteção, porque ele está presente nas secreções e no sangue. O contato com sangue contaminado pode transmitir o vírus, e também há a contaminação vertical, de mãe para o bebê”, disse a diretora de Imunização da secretaria, Helena Sato.
A hepatite B pode ser adquirida ainda pelo compartilhamento de objetos contaminados como lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates de unha, materiais para colocação de piercing e tatuagens, instrumentos para uso de drogas, acidentes com exposição a material biológico e procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise.
Helena Sato alertou para a importância da vacinação para evitar a infecção causada pela hepatite B. “Temos, às vezes, algum tratamento para o controle da replicação do vírus. Mas um tratamento que erradique a infecção, neste momento, nós não temos. A melhor forma é a prevenção. Tomando a vacina”.
Em 2009, em todo o país, foram confirmados 14.601 casos da doença, totalizando 94.044 casos acumulados entre 1999 e 2009. Segundo o Inquérito Nacional de Hepatites Virais, finalizado em 2010, no conjunto das capitais brasileiras e no Distrito Federal, o percentual da população entre 20 anos a 69 anos que tem ou já teve hepatite B foi de 0,6 %.