Brasília - Cerca de 250 pessoas retiradas do bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, aceitaram a oferta de ir para abrigos da prefeitura e passam pelos centros de triagem. O grupo estava abrigado em uma igreja do Campo dos Alemães e, por decisão dos líderes do movimento de moradores, decidiu mudar de lugar.
Nessa terça-feira, parte das pessoas retiradas de Pinheirinho recusou a ajuda da prefeitura. A igreja, no entanto, não tinha condições de acolher as pessoas e dar a elas um atendimento adequado. Quatro abrigos, com capacidade para até 400 pessoas, foram montados próximo ao local. As famílias recebem colchões, cobertores, três refeições por dia, além de assistência médica e social.
O terreno invadido no Pinheirinho em 2004 pertence à massa falida de uma empresa particular. A reintegração de posse foi pedida pelo dono da área e determinada pela Justiça estadual em 2006.
Mais cedo, o representante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (Condep), Renato Simões, informou que foi aberto um processo para apurar as denúncias de abusos cometidos contra os moradores do
bairro. O órgão investiga as suspeitas de violações cometidas por parte de integrantes dos governos estadual e municipal.