Foi indiciado hoje o suspeito de expulsar um menino de seis anos nascido na Etiópia da pizzaria Nonno Paolo, no Paraíso, zona sul de São Paulo. A criança teria sido confundida com um morador de rua em dezembro do ano passado.
O menino é filho adotivo de um casal de espanhóis que estava em férias no Brasil. O casal denunciou o restaurante e um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso de preconceito racial.
Em janeiro, o local foi parcialmente interditado por armazenar 100 quilos de comida com o prazo de validade vencido e de forma inadequada. A blitz organizada pela Polícia Civil e a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) recolheu os produtos que incluíam frango, bacon e carne.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, baratas e outros insetos foram encontrados no salão e os agentes da Covisa confirmaram condições de higiene inadequadas no local. A dona do estabelecimento foi presa, mas pagou fiança de R$ 6,2 mil e foi liberada. Na delegacia, ela disse que não tinha conhecimento de como era guardada a comida.