No sexto dia de greve dos policiais militares da Bahia, o clima segue tenso na área próxima ao prédio da Assembleia Legislativa da Bahia. Mesmo com 1000 soldados do Exército fazendo o cerco ao prédio, que foi ocupado desde o início da greve, a insegurança afetou o Centro Administrativo da Bahia, que fica próxima ao local onde na manhã desta segunda-feira, manifestantes e Exército entraram em um confronto que deixou vários apoiadores da greve feridos.
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Em função do risco de novos confrontos, os três níveis de Justiça na Bahia (Estadual, Federal e Trabalhista) não funcionaram ou encerraram o expediente mais cedo. Foram registradas 93 mortes desde o início da greve.
O fornecimento de água e luz do prédio da Assembleia Legislativa foi cortado no início da tarde desse domingo para forçar que os policiais deixassem o local. Na tarde desta segunda-feira, militares das Forças Armadas tentaram montar um tapume de metal para bloquear a entrada do prédio, mas foram impedidos por familiares de manifestantes e por grevistas que estavam do lado de fora do prédio.
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) aprovou nesta segunda-feira a realização de audiência pública para discutir a situação da Polícia Militar.
A greve, que acontece às vésperas do Carnaval, também afeta o turismo e o departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou um alerta para que os americanos adiem viagens à Bahia.
Com informações da Agência Brasil e Agência Estado