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Estado de Minas

Exército descarta invasão ao prédio da Assembleia Legislativa baiana

Prédio foi ocupado por policiais militares que estão em greve


postado em 06/02/2012 22:19

O tenente-coronel Márcio Cunha, chefe da Comunicação do Comando da 6ª Região Militar, descartou, na noite desta segunda-feira, a possibilidade de invasão da Assembleia Legislativa por parte dos mais de mil militares que cercam a área desde a manhã. Estão amotinados, dentro da Casa, cerca de 300 PMs e familiares.

De acordo com Cunha, a ocupação do Exército no local tem fins pacíficos. "O general Gonçalves Dias determinou que fizéssemos essa área de isolamento para que as negociações pelo fim da manifestação ocorram de forma pacífica", afirmou. "Eventuais violências contra nossa tropa, porém, serão respondidas com a intensidade necessária."

Ainda na noite desa segunda-feira, três crianças, duas meninas e um menino, e uma mulher, deixaram o prédio da Assembleia. Muitos dos policiais amotinados no local estão acompanhados pelas famílias.

Não há informações sobre o motivo da saída das quatro pessoas. Elas receberam água e suco do Exército antes de saírem da área cercada pelas Forças Armadas desde a manhã. Em seguida, foram levadas pelos militares para fora do Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde fica a Assembleia.

O Juizado da Infância e da Adolescência havia expedido liminar, durante a tarde, determinando a retirada das crianças do local. O pedido havia sido feito, pela manhã, por promotores do Ministério Público Estadual e pelo coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca), Waldemar Oliveira.

Estima-se que haja, pelo menos, 20 crianças no interior da sede da Assembleia. Os policiais amotinados dizem não ter recebido comunicação oficial sobre o assunto.


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