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Em entrevista coletiva ao final da reunião, o governador Jaques Wagner disse que não será oferecido a anistia aos grevistas. Jaques Wagner.
Participaram da rodada de negociações representantes de cinco entidades de classe de policiais militares e bombeiros, o presidente da seccional da Bahia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Saul Quadros; o secretário da Casa Civil, Rui Costa; o secretário da Administração do Estado, Manoel Vitório; o comandante-geral da Polícia Militar (PM) da Bahia, coronel Alfredo Castro; além do secretério de Segurança Pública, Maurício Barbosa. A reunião foi intermediada pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger.
Logo que a notícia do fracasso da reunião chegou aos policiais amotinados na Assembleia Legislativa, ocupada há uma semana pelos amotinados, os policiais voltaram a se reunir na entrada do prédio para entoar o lema que vem servindo de marca do movimento: "A PM parou".
O principal ponto que emperra a negociação de um acordo são os mandados de prisão emitidos pela Justiça para 12 líderes do movimento.
O Estado de Minas tentou entrar em contato com Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (ASPRA-BA), mas não conseguiu falar com os representantes do movimento grevista.