“O número de foliões vem aumentando muito, mas a Riotur também vem aumentando o número de banheiros. Mesmo com mais foliões presos, a gente percebe que há uma consciência maior das pessoas. Tem muita gente utilizando os banheiros, aguardando nas filas direitinho, mas ainda há muitas pessoas mal-educadas”, disse.
Apenas ontem (20), durante o desfile de um bloco no centro da cidade, fiscais da Seop encaminharam 55 pessoas para a delegacia, entre elas um holandês e um norte-americano. Na zona sul da cidade, em um bloco no bairro de Laranjeiras, outras 18 pessoas que urinavam nas vias foram detidas.
Maywald explicou que este é o terceiro ano em que a secretaria faz esse tipo de fiscalização. “Existem situações que criam um constrangimento enorme, por exemplo quando uma família está passando pelos blocos, com crianças”, acrescentou.
Além da fiscalização e repressão aos foliões que insistem em urinar nas ruas, o subsecretário disse que foram intensificadas as ações para garantir tranquilidade no acesso aos blocos e na dispersão dessas concentrações, quando a música acaba. Este ano, os blocos também tiveram horário definido para o início e o fim da festa.
Os fiscais também reforçaram a repressão ao comércio irregular nos blocos e no entorno do Sambódromo. Ontem, durante o desfile do Afroreggae, em Ipanema, foram apreendidos 101 artigos de carnaval como máscaras, colares e arcos iluminados, 39 bebidas variadas, 52 chapéus e um botijão de gás pequeno, que eram comercializados por ambulantes não cadastrados pela prefeitura.
No entorno da Passarela do Samba, no centro da cidade, a fiscalização também foi reforçada. “Há muitas pessoas circulando no entorno da Sapucaí, muitos turistas, e essas pessoas curtem aquele movimento ali. A gente trabalha com 35 barreiras, com trabalho preventivo para evitar ambulantes irregulares atrapalhando a circulação das pessoas”, explicou.