O músico carioca Bruno Kligierman Melo, de 28 anos, foi condenado a 14 anos de prisão por matar a amiga Bárbara Shamon Calazans, de 18 anos. O crime aconteceu em 24 de outubro de 2009 no apartamento em que Bruno morava sozinho, no Flamengo (zona sul do Rio). Na ocasião, o músico afirmou que havia consumido crack e outras drogas. O 1º Tribunal do Júri do Rio considerou Bruno culpado por homicídio duplamente qualificado. Há dois anos e quatro meses Bruno está internado no Hospital Psiquiátrico Roberto de Medeiros, no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio. Segundo a sentença, o músico não poderá recorrer da decisão em liberdade. A juíza Simone de Faria Ferraz, que presidiu o júri, afirmou que a soltura de Bruno seria uma "ofensa à ordem pública, já que o réu é um verdadeiro desregrado". A juíza disse ainda que a morte de Bárbara foi de "extrema crueldade". Ela foi estrangulada até a morte.
Durante o julgamento, o músico pediu perdão à família da vítima. "Eu queria pedir perdão em primeiro lugar a Deus, em segundo lugar à família dela e em terceiro lugar a qualquer pessoa que possa se sentir ofendida ou agredida com esse fato. (...) Não vim pagar de bonzinho, só vim pedir uma chance de continuar me tratando", disse ele. Na sentença, a juíza determinou que, no prazo de 24 horas, o hospital psiquiátrico emita um laudo explicando os motivos da internação dele.
Em depoimento, o músico afirmou não se lembrar de nada que ocorreu no dia do crime, pois havia ido a uma comemoração na casa de um amigo e estava sob efeito de drogas. "Na época eu me drogava muito. Bebi, fumei e fui para casa. Me lembro que tinha um compromisso com a Bárbara de manhã, um teste para figuração de novela. Marquei com ela de manhã na minha casa. A partir daí, me lembro de ter acordado e ter encontrado a Bárbara morta na minha casa. Pensei: fui eu, só tem eu aqui", contou. Segundo Bruno, ele e Bárbara tiveram um breve relacionamento, mas não namoraram. "A gente era amigo", disse.
O PM que atendeu a ocorrência contou que foi Bruno quem abriu a porta do apartamento, às 17h do dia do crime. Segundo o policial o músico disse que se lembrava de ter se desentendido com a vítima por volta das 8h. "Eu até questionei, a discussão foi às 8h e eram 17h, mas ele disse que não se lembrava como tinha matado", contou. Segundo o policial, o corpo de Bárbara estava coberto e havia uma aliança jogada no chão.
O julgamento foi acompanhado pelo pai de Bruno, o produtor musical Luiz Fernando Prôa, que entregou o filho à polícia após o crime. A mãe do músico, que era portadora do vírus HIV, morreu cerca de um mês antes do crime.
Durante o julgamento, o músico pediu perdão à família da vítima. "Eu queria pedir perdão em primeiro lugar a Deus, em segundo lugar à família dela e em terceiro lugar a qualquer pessoa que possa se sentir ofendida ou agredida com esse fato. (...) Não vim pagar de bonzinho, só vim pedir uma chance de continuar me tratando", disse ele. Na sentença, a juíza determinou que, no prazo de 24 horas, o hospital psiquiátrico emita um laudo explicando os motivos da internação dele.
Em depoimento, o músico afirmou não se lembrar de nada que ocorreu no dia do crime, pois havia ido a uma comemoração na casa de um amigo e estava sob efeito de drogas. "Na época eu me drogava muito. Bebi, fumei e fui para casa. Me lembro que tinha um compromisso com a Bárbara de manhã, um teste para figuração de novela. Marquei com ela de manhã na minha casa. A partir daí, me lembro de ter acordado e ter encontrado a Bárbara morta na minha casa. Pensei: fui eu, só tem eu aqui", contou. Segundo Bruno, ele e Bárbara tiveram um breve relacionamento, mas não namoraram. "A gente era amigo", disse.
O PM que atendeu a ocorrência contou que foi Bruno quem abriu a porta do apartamento, às 17h do dia do crime. Segundo o policial o músico disse que se lembrava de ter se desentendido com a vítima por volta das 8h. "Eu até questionei, a discussão foi às 8h e eram 17h, mas ele disse que não se lembrava como tinha matado", contou. Segundo o policial, o corpo de Bárbara estava coberto e havia uma aliança jogada no chão.
O julgamento foi acompanhado pelo pai de Bruno, o produtor musical Luiz Fernando Prôa, que entregou o filho à polícia após o crime. A mãe do músico, que era portadora do vírus HIV, morreu cerca de um mês antes do crime.