Oliveira disse ter sido avisado por Leal e ter passado a informação a outra operadora. A colega teria avisado um superior sobre a situação e recebido a orientação para prosseguir as atividades enquanto alguém da manutenção fosse acionado.
O advogado do parque, Alberto Toron, reconheceu na semana passada que houve "um erro crasso" do complexo de diversões mas disse que os funcionários deveriam ter parado o brinquedo ao observar a inconformidade.
O advogado de Oliveira e de Leal, Bichir Ale Bichir Junior, disse que os operadores não têm autonomia para tomar esse tipo de decisão conforme manual de "padrão básico operação rides" entregue aos operadores. Nesta segunda-feira, Bichir Junior protocolou cópia do manual na delegacia.
Marcos Leal também é um dos funcionários que aparecem em foto entregue pela família de Gabriela ao delegado na semana passada. A mãe da menina, Silmara, disse na semana passada que notou a falta do cinto de segurança que deveria prender a trava no assento de Gabriela. Silmara afirmou ter questionado sobre a ausência do equipamento e ter ouvido: "o brinquedo é seguro."
O advogado de Leal disse que seu cliente não operava o setor 3 naquele dia. "Ele devia estar em movimento quando a foto foi tirada", afirmou. Segundo Vitor Oliveira disse em seu depoimento na semana passada, o rapaz que operava o setor 3 chama-se Edson. Nem a polícia nem o advogado divulgaram o nome completo do funcionário, mas nesta segunda-feira, o delegado informou que tentava contato com o advogado do operador para marcar seu depoimento.