De acordo com a nota, o Grupo de Acompanhamento e Avaliação, formado pelos três órgãos, segue monitorando o incidente no Campo de Frade e os procedimentos adotados pela Chevron para dispersão da mancha. Uma nova reunião está programada para o início da próxima semana, após novos sobrevoos na região do vazamento, para avaliação do caso.
No último dia 15, a Chevron decidiu suspender temporariamente a produção no Campo de Frade. Segundo informou na ocasião o diretor de Assuntos Corporativos da empresa, Rafael Jaen, a decisão foi tomada por precaução e comunicada aos órgãos reguladores brasileiros. Jaen estimou que houvessem vazado apenas 5 litros de óleo. Ele descartou que o incidente tivesse relação com o vazamento de novembro de 2011. A produção total diária da Chevron no Campo de Frade chega a 61,5 mil barris de petróleo.
A petrolífera voltou a ser autuada esta semana pela ANP “por não atender notificação da agência para apresentar as salvaguardas solicitadas para evitar novas exsudações na área”, segundo nota divulgada na última quinta-feira (15) pelo órgão regulador, referente à mancha de óleo descoberta este mês. Os técnicos da agência avaliam que o vazamento detectado agora seja proveniente de fissuras no fundo do mar e não do poço da Chevron, que foi lacrado pela companhia.