Em sobrevoo feito nessa sexta-feira , um inspetor naval da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro identificou uma “tênue” mancha de óleo com cerca de 1 quilômetro de extensão na área onde a companhia petrolífera Chevron comunicou ter descoberto novo vazamento no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no último dia 4. A área está situada a cerca de 130 quilômetros da costa e a três quilômetros do primeiro vazamento, ocorrido na região, em novembro do ano passado.
A informação foi divulgada neste sábado, por meio de nota conjunta assinada pela Marinha do Brasil, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
De acordo com a nota, o Grupo de Acompanhamento e Avaliação, formado pelos três órgãos, segue monitorando o incidente no Campo de Frade e os procedimentos adotados pela Chevron para dispersão da mancha. Uma nova reunião está programada para o início da próxima semana, após novos sobrevoos na região do vazamento, para avaliação do caso.
A petrolífera voltou a ser autuada esta semana pela ANP “por não atender notificação da agência para apresentar as salvaguardas solicitadas para evitar novas exsudações [vazamentos] na área”, segundo nota divulgada na última quinta-feira (15) pelo órgão regulador, referente à mancha de óleo descoberta este mês. Os técnicos da agência avaliam que o vazamento detectado agora seja proveniente de fissuras no fundo do mar e não do poço da Chevron, que foi lacrado pela companhia.