Em audiência conjunta das comissões de Minas e Energia e do Meio Ambiente da Câmara, o procurador de Campos (RJ) Eduardo Santos Oliveira acusou a petroleira americana Chevron de ter perdido o controle do poço no Campo de Frade, de onde vazou 381 mil litros de petróleo em novembro de 2011. Em março deste ano, ocorreu um novo vazamento, a três quilômetros do acidente do ano passado. O diretor de Assuntos Corporativos da Chevron, Rafael Jean Williamson, negou qualquer irregularidade. "O vazamento não é produto de uma operação negligente ou incompetente", disse Williamson. "A Chevron teve todo momento o controle do campo de Frade", garantiu. Na avaliação do procurador, a petroleira não conseguiu evitar explosão dentro do poço, depois que ele foi fechado para conter o vazamento. "Tememos que tenha havido comprometimento do reservatório de óleo", disse Eduardo.
No depoimento, Williamson afirmou também que não há relação entre o vazamento ocorrido em novembro e o de março. "Os óleos dos dois incidentes tem composição química diferente", argumentou. O diretor da Chevron disse ainda a empresa vai pedir à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a retomada das operação do Campo de Frade, após a conclusão dos estudos de geologia da região.
"A Chevron escolheu suspender voluntariamente as operações de produção no Campo de Frade. O propósito desse ato foi o de permitir, com isso, realizar um amplo estudo das peculiaridades apresentadas pela geologia da região. Certamente há um custo econômico em deixar de produzir 60 mil barris diários", afirmou Williamson. Ele disse ainda que os vazamentos não causaram danos ao meio ambiente.
Segundo Raphael Neves Moura, chefe de Segurança Operacional da ANP, as causas do vazamento de novembro só serão conhecidas quando os estudos técnicos com os levantamentos sísmicos forem processados. Essa etapa deverá terminar no final da semana que vem. A Chevron terá, então, 15 dias para analisar a conclusão da ANP e apresentar novas provas, se for o caso. "Não posso antecipar o julgamento, se houve falha humana ou técnica", afirmou Raphael.
Durante cerca de três horas, as duas comissões da Câmara ouviram o depoimento de especialistas sobre o vazamento do Campo do Frade. A Diretora do Departamento de Licenciamento Ambiental do Ibama, Gisela Damm Forattini, fez questão de ressaltar que a exploração e produção feitas pela Chevron no Campo de Frade restringem-se à camada pós-sal de petróleo. Mesma afirmação foi feita pelo representante da ANP. "Zero por cento de chance de haver alguma relação entre o evento do vazamento com o pré-sal", disse Raphael. Gisela lembrou ainda que a petroleira americana foi multada em R$ 60 milhões pelo vazamento.
No depoimento, Williamson afirmou também que não há relação entre o vazamento ocorrido em novembro e o de março. "Os óleos dos dois incidentes tem composição química diferente", argumentou. O diretor da Chevron disse ainda a empresa vai pedir à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a retomada das operação do Campo de Frade, após a conclusão dos estudos de geologia da região.
"A Chevron escolheu suspender voluntariamente as operações de produção no Campo de Frade. O propósito desse ato foi o de permitir, com isso, realizar um amplo estudo das peculiaridades apresentadas pela geologia da região. Certamente há um custo econômico em deixar de produzir 60 mil barris diários", afirmou Williamson. Ele disse ainda que os vazamentos não causaram danos ao meio ambiente.
Segundo Raphael Neves Moura, chefe de Segurança Operacional da ANP, as causas do vazamento de novembro só serão conhecidas quando os estudos técnicos com os levantamentos sísmicos forem processados. Essa etapa deverá terminar no final da semana que vem. A Chevron terá, então, 15 dias para analisar a conclusão da ANP e apresentar novas provas, se for o caso. "Não posso antecipar o julgamento, se houve falha humana ou técnica", afirmou Raphael.
Durante cerca de três horas, as duas comissões da Câmara ouviram o depoimento de especialistas sobre o vazamento do Campo do Frade. A Diretora do Departamento de Licenciamento Ambiental do Ibama, Gisela Damm Forattini, fez questão de ressaltar que a exploração e produção feitas pela Chevron no Campo de Frade restringem-se à camada pós-sal de petróleo. Mesma afirmação foi feita pelo representante da ANP. "Zero por cento de chance de haver alguma relação entre o evento do vazamento com o pré-sal", disse Raphael. Gisela lembrou ainda que a petroleira americana foi multada em R$ 60 milhões pelo vazamento.