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Estado de Minas

Aborto de anencéfalo é descartar ser humano frágil e indefeso, diz CNBB


postado em 13/04/2012 10:12 / atualizado em 13/04/2012 11:21

Por meio de nota oficial, divulgada na noite dessa quinta-feira, a Conferência Nacional dos bispos do Brasil (CNBB) lamentou profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de anencéfalos. O documento assinado pelo presidente Raymundo Damasceno Assis diz que os fetos que apresentam a deformação são “ erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais” e que a legalização do aborto nesse caso “é descartar um ser humano frágil e indefeso”.

A nota ainda ressaltou a questão psicológica das mães que já vivem um drama quando recebem a notícia da anencefalia e, agora, terão que lidar com decisão do aborto. Para a CNBB, é dever do Estado oferecer amparo e proteção à gestante. No documento, a instituição também afirmou que a “ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções” e que “quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas”.

A CNBB encerra lembrando a Páscoa de Jesus, que comemora a vitória da vida sobre a morte e com o versículo bíblico “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).


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