Apesar de o laudo ainda não ter sido concluído, peritos que apuram a morte dos cinco jovens na Bahia acreditam que os quatro universitários encontrados dentro do carro se afogaram, segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Vinícius Almeida Costa. A causa da morte de Marllonn Amaral, que estava fora do veículo, ainda não é confirmada, mas há indícios de que o jovem tenha sido lançado para fora após um rompimento do cinto de segurança. “Investigações mostram que ele teve uma fratura da bacia, o que causou sangramento e uma anemia aguda, o que pode ter gerado a morte”, afirma o delegado. Ele disse, também, que ainda não é possível concluir se o jovem morreu na hora do impacto ou se o processo foi demorado.
A perícia também constatou que o velocímetro do carro marcava 220 Km/h. "Não quer dizer que o estudante dirigia a essa velocidade porque o carro não comporta, mas pode apontar uma rotação sem atrito, gerando a aceleração máxima. O pé do motorista deve ter ficado no acelerador", disse.
Demora nas buscas
Sobre as denúncias de que houve demora para iniciar a busca pelos estudantes, o delegado Marcos Vinícius disse que a informação não procede. "A polícia confirmou que a diligência foi iniciada no momento da denúncia. No sábado, equipes já estavam na Bahia realizando incursões", ressaltou.