Thor Batista, 20, atropelou e matou um ciclista em 17 de março deste ano - Foto: Pablo JacobApreendida em uma blitz do Detran na Barra da Tijuca, região oeste do Rio de Janeiro, no domingo passado, a Ferrari modelo 458, está com mais irregularidades, além da falta da placa dianteira, motivo pelo qual ocorreu a apreensão. Segundo o Detran do Rio de Janeiro, o carro do filho do empresário Eike Batista, Thor Batista, de 20 anos, também circulava com uma placa traseira do Rio de Janeiro, mas com a propriedade do veículo transferida para uma empresa de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, em 25 de abril deste ano. Ainda de acordo com o órgão, no momento da apreensão, o sistema de informática estava fora do ar para manutenção e, por isso, a irregularidade só foi verificada mais tarde. O Detran-RJ informou que a Ferrari, de placa KNX9595, já foi retirada do depósito em Curicica (RJ), às 15h, nesta quarta-feira por um procurador. O carro foi apreendido no último domingo durante uma blitz na Barra da Tijuca, por estar sem a placa dianteira. o Segundo o Detran, Thor pagou multa de R$ 117,12, referente a três diárias no órgão. A placa foi colocada no veículo antes de ser liberado.

Estilo

Ao serem adquiridos para circularem no Brasil, os veículos Ferrari precisam passar por adequação visual dentro das normas brasileiras de trânsito. No Brasil, todo carro é obrigado a ter placa nas partes traseira e dianteira do veículo. Porém, a Ferrari não possui em seu design um espaço reservado a frente para a colocação da placa. O carro de Thor Batista não cumpria com a legislação local, que prevê a placa na dianteira, independente do local de fabricação do veículo.

Segundo a única concessionária oficial da Ferrari no Brasil, a Via Itália, localizada em São Paulo, todos os veículos adquiridos por ela são adaptados com as duas placas para a revenda. Quem adquire uma Ferrari no país, pela revendedora oficial, não consegue retirar o veículo com apenas a placa traseira. O carro tem que estar todo adaptado para as normas brasileiras.