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Estado de Minas

Nova técnica de laqueadura dispensa cortes, anestesia e internação

O procedimento é feito por meio de um aparelho que observa a cavidade uterina, onde são implantadas duas molas de titânio, impedindo a fecundação


11/05/2012 08:18

Brasília – Nove mulheres passaram por nova técnica de esterilização nessa quinta-feira  no Hospital Regional do Paranoá, no Distrito Federal. De acordo com a Secretaria de Saúde, o método, chamado de laqueadura tubária histeroscópica via vaginal, tem o mesmo resultado do procedimento tradicional. Além disso, não precisa de cortes e anestesia e a paciente pode ir para casa no mesmo dia, já que não necessita de internação.

Segundo o coordenador de Ginecologia e Obstetrícia da Secretaria de Saúde, Adriano Tavares, o procedimento é feito por meio de um aparelho que observa a cavidade uterina, onde são implantadas duas molas de titânio nas trombas de falópio da paciente, impedindo a fecundação.

"O método dura de cinco a dez minutos. Como não precisa de cortes e anestesia, elas foram liberadas no mesmo dia. As pacientes não reclamaram de dor, sentindo apenas uma dor menos intensa que uma cólica menstrual. É preciso lembrar que esse tipo de laqueadura é irreversível", disse.

Por enquanto, não há nenhuma restrição para quem quer se submeter à nova técnica de laqueadura. O coordenador avalia que as primeiras intervenções tiveram resultado positivo. Após a realização do procedimento, Tavares aconselha a mulher a continuar usando um método contraceptivo por 90 dias, além de fazer acompanhamento médico regular.


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