Além das vias expressas da orla, deverá receber patrulhamento especial a Linha Amarela, que liga o Aeroporto Tom Jobim ao Riocentro, sede do encontro de cúpula do evento, entre os dias 20 e 22, e a Avenida Brasil, que liga a zona oeste ao centro.
Essas vias serão utilizadas pelas delegações estrangeiras, incluindo os mais de 100 chefes de Estado e Governo que participarão da Rio%2b20. Segundo o coronel, o Exército também ficará responsável pela segurança dos locais de evento, o que inclui o próprio Riocentro e o Aterro do Flamengo.
As tropas deverão ocupar pontos fixos estratégicos e fazer patrulhamento móvel desses locais. Durante o deslocamento das autoridades, helicópteros do Exército farão a segurança aérea dos comboios.
Os veículos blindados tradicionalmente usados em operações do Exército também estarão presentes no esquema de segurança da Rio%2b20. No entanto, não estão previstas, até o momento, ocupações de favelas da cidade, mesmo havendo áreas não pacificadas e ainda controladas por criminosos localizadas próximas ao trajeto das delegações estrangeiras, como o Complexo da Maré e as favelas do Caju, na zona norte.
“Por enquanto, dentro do planejamento, não há a previsão de ocupação de nenhum ponto específico do Rio de Janeiro. Se houver alguma ameaça que se apresentar, se houver necessidade de ocupação de um ponto A, B ou C, ele será ocupado”, disse o coronel.
Segundo ele, aproximadamente 16 mil homens deverão participar do esquema de segurança do evento internacional, dos quais cerca de 9 mil são militares das Forças Armadas. Os trabalhos do Exército para a Rio%2b20 começam em 5 de junho e serão intensificados entre os dias 13 e 22 de junho.