Jornal Estado de Minas

Nacional

Policiais acusados de matar a juíza Patrícia Acioli têm prisão decretada por outro assassinato

Acusados mataram conhecido de uma mulher que testemunhou um assassinato na favela do Salgueiro como um "recado para calar" a testemunha

AgĂȘncia Brasil
Sete policiais militares acusados de participação na morte da juíza Patrícia Acioli tiveram a prisão preventiva decretada nessa terça-feira, pela 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, por envolvimento em um outro assassinato, contra Anderson Matheus da Silva.
Os sete policiais suspeitos já estavam presos por causa da morte da juíza, no ano passado, junto com outros quatro policiais.

Segundo acusa o Ministério Público, no dia 29 de julho de 2011, em São Gonçalo, os policiais militares Daniel Benitez, Jovanis Falcão, Jeferson de Araújo, Charles Tavares, Sérgio Junior, Alex Ribeiro e Junior Medeiros mataram a tiros Anderson Matheus da Silva.

Anderson era conhecido de uma mulher que testemunhou um assassinato na favela do Salgueiro, em São Gonçalo. Segundo o Ministério Público, a morte de Anderson foi um "recado para calar" a testemunha.

Os policiais também são acusados de fraude processual, por terem retirado a vítima do local do assassinato e terem forjado um confronto armado com Anderson.

No início de maio, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio manteve a decisão de levar os 11 acusados de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli a júri popular.