Com o tema “Homofobia tem cura: educação e criminalização – Preconceito e exclusão, fora de cogitação”, a 16ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) de São Paulo tomou conta neste domingo das ruas da capital paulista. O evento teve início por volta das 13h – com mais de uma hora de atraso – e percorreu as principais avenidas da cidade rumo ao Centro. Foram 3,5 quilômetros e mais de cinco horas de duração. O evento reuniu em torno de 3,5 milhões de pessoas – 500 mil a menos que em 2011.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) também esteve no evento, além do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), do prefeito Gilberto Kassab (PSD), do ex-ministro do Esporte Orlando Silva (PcdoB) e da pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Soninha Francine (PPS).
A parada teve 14 trios elétricos, sendo três deles comandados pela Associação da Parada do Orgulho LGBT. Os carros oficiais levavam mensagens contra a homofobia. O último carro defendia uma campanha a favor do casamento homossexual, com integrantes vestidos de noivos e noivas. A funkeira Valesca Popozuda foi a madrinha do evento.
SKIN-HEAD
A Polícia Militar disponibilizou 1,5 mil homens para garantir a segurança em todo o percurso. Não houve registro de conflitos. Preocupados, os agentes barraram inicialmente a entrada de um grupo formado por 30 pessoas que se declararam skin-heads e punks contra a homofobia. Eles só foram liberados após a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) constatar que eles eram simpatizantes. Ainda de acordo com a PM, um outro grupo de skinheads foi identificado e dispersado.