Jornal Estado de Minas

Polícia não ouvirá mais niguém e só espera laudos para concluir inquérito sobre Yoki

A família da acusada ficou sabendo pela imprensa que no passado ela trabalhou como prostituta

AgĂȘncia Estado
Elize Araujo Kitano Matsunaga, viúva do empresario Marcos Kitano Matsunaga - Foto: CARLOS PESSUTO/FUTURA PRESSA Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou nesta segunda-feira que a polícia aguarda a conclusão dos laudos do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) para pedir a prisão preventiva de Elise Matsunaga, que confessou ter assassinado o marido, Marcos Matsunaga, em 19 de maio.
De acordo com o delegado Jorge Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, o caso já está encerrado e todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente já foram ouvidas.

Entre as oitivas estava a da suposta amante de Marcos, motivo da briga entre o casal, que culminou com a morte do executivo. Segundo a SSP, a suposta amante prestou depoimento durante o feriado de Corpus Christi. O dia exato não foi divulgado pela SSP.

Amante

O suposto caso extraconjugal teria sido o motivo da briga entre o casal no último dia 19 de maio, que culminou com a morte do executivo. Elize era casada desde 2009 com Marcos, com quem tinha uma filha de um ano. Ela matou Marcos com um tiro de pistola calibre 380 na cabeça. O crime ocorreu no apartamento do casal, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo.

Prostituição


O passado de Elize, antes do casamento com Matsunaga, pegou a família da acusada de surpresa. Segundo o advogado da família, Auro Almeida Garcia, eles ficaram sabendo que a jovem era garota de programa em São Paulo por notícias veiculadas na Foto do empresário na página do Facebook - Foto: Reproducao/MB/Futura Press imprensa. “Esse fato nunca foi comentado. Não sabíamos também que Marcos era um rapaz da noite. A família dela foi ao casamento na época e ele sempre vinha para cá com a Elize e ficava na casa deles”, relembrou o paranaense.

Segundo o advogado de defesa, Luciano de Freitas Santoro, depois que Elize acusou o marido de traição, ele ameaçou contar na Justiça que a mulher tinha sido prostituta para ganhar a guarda da filha. “’Eu conheço teu passado, eu vou levar teu passado para a Vara da Família.’ Era o caso de ela ter sido garota de programa. Ele usou outras palavras e aquilo foi difícil no momento. Nesse momento, foi desferido o tiro e ceifou a vida do Marcos”, relatou.