"Nas fronteiras secas, as mulheres saem de moto ou de carro e vão para o outro país fazer programa, sejam as brasileiras na Venezuela, sejam da Venezuela no Brasil. Aí nós vamos ter um alto índice de violência, um alto índice de problemas de saúde, seja saúde sexual, DST/Aids, sejam outros tipos de doença, e são essas perspectivas que faz com que se proponham políticas públicas de atendimento às mulheres".
A secretária explica que o centro vai atender mulheres e meninas vítimas de exploração sexual e tráfico de pessoas, além de mulheres indígenas que sofrem violência nas aldeias. As vítimas serão acolhidas e receberão acompanhamento psicológico, jurídico e com assistente social, além do encaminhamento para os serviços de saúde em Roraima e também em Santa Helena, na Venezuela.
A equipe de atendimento conta com uma psicóloga, uma assistente social, uma advogada, duas educadoras sociais, dois motoristas e duas auxiliares. Os profissionais receberam capacitação da SPM em relação de gênero e diversidade, Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Lei Maria da Penha e tráfico de pessoas.