Em junho, mês dos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), houve 32 resistências, menos do que em maio (22).
A última vez que a PM havia acumulado tantos casos de resistência de morte em um período tão curto foi em agosto de 2010, logo após o atentado ao ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Paulo Adriano Telhada. Foram oito mortes em 36 horas.
"Se os casos de resistência estão aumentando, deve-se registrar que os casos de roubos também estão crescendo, o que pode provocar mais confrontos", diz o delegado Jorge Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Entre quinta e sexta-feira, o caso mais violento ocorreu na zona norte, no Parque de Taipas. Três pessoas morreram por volta das 23h de quinta-feira. PMs da Força Tática do 18.º Batalhão disseram ter trocado tiros com três homens que ocupavam um Gol roubado. Eles bateram o carro contra um muro durante a perseguição. Entre os mortos, dois eram adolescentes. A terceira vítima foi Douglas Silva de Luna. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.