A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou nesta quinta-feira que a entidade, por enquanto, não identificou "nada contra a retomada" da produção por parte da Chevron no caso do Campo de Frade. Segundo ela, a autorização deve sair nos próximos dias.
Magda lembrou que foi a própria Chevron que pediu a interrupção da produção, após vazamento. Não há ainda data para autorização para perfuração e injeção de água. A reguladora afirmou que, para isso, a Chevron terá que admitir seus erros e provar que está apta para operar de forma segura.
A multa à Chevron será calculada nos próximos 30 dias, mas será inferior a R$ 50 milhões. Foram 25 autuações, com valores máximos de R$ 2 milhões cada. A Chevron pode recorrer das multas.
A ANP também levará à companhia uma lista de procedimentos que deverão ser adotados pela companhia para melhorar sua segurança. Segundo Magda, o acidente da Chevron poderia ter sido evitado caso a empresa tivesse seguido a regulamentação em vigor e com seu próprio material. Para a diretora, a empresa desconsiderou testes de resistência de outros poços no local, falhou no revestimento e na colocação de sapatas, deixou de executar análise de riscos e demorou para identificar o problema, entre outros erros. "A Chevron não foi capaz de avaliar corretamente a geologia e a fluidodinâmica local", afirmou.
Magda lembrou que foi a própria Chevron que pediu a interrupção da produção, após vazamento. Não há ainda data para autorização para perfuração e injeção de água. A reguladora afirmou que, para isso, a Chevron terá que admitir seus erros e provar que está apta para operar de forma segura.
A multa à Chevron será calculada nos próximos 30 dias, mas será inferior a R$ 50 milhões. Foram 25 autuações, com valores máximos de R$ 2 milhões cada. A Chevron pode recorrer das multas.
A ANP também levará à companhia uma lista de procedimentos que deverão ser adotados pela companhia para melhorar sua segurança. Segundo Magda, o acidente da Chevron poderia ter sido evitado caso a empresa tivesse seguido a regulamentação em vigor e com seu próprio material. Para a diretora, a empresa desconsiderou testes de resistência de outros poços no local, falhou no revestimento e na colocação de sapatas, deixou de executar análise de riscos e demorou para identificar o problema, entre outros erros. "A Chevron não foi capaz de avaliar corretamente a geologia e a fluidodinâmica local", afirmou.