A investigação começou com a prisão de uma marroquina no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Ela foi acusada de levar 4 7 quilos de cocaína na mala, mas acabou sendo absolvida após alegar que a bagagem com a droga não era dela.
Durante a investigação, a PF constatou a ligação da mulher com um nigeriano de 47 anos, o homem apontado como principal integrante da quadrilha e acusado de recrutar a “mula”.
De acordo com a investigação, a quadrilha não acumula nenhum bem no Brasil. Todo o lucro do esquema criminoso é enviado para a África.
Apenas um dos criminosos chegou a enviar para a Nigéria o equivalente a R$ 6 milhões em apenas 75 dias.
As investigações tiveram apoio de organizações internacionais, do DEA (departamento americano antidrogas) e da agência inglesa Soca (que combate o crime organizado). Durante a apuração do esquema, foram presas 34 “mulas” e apreendidos mais de 70 quilos de cocaína.