“Em menos de cinco minutos, com um furinho no dedo, a pessoa sabe se está infectada ou não pelo vírus das hepatites B e C. Essa é uma doença silenciosa, pois, por muito tempo, a pessoa está infectada e não há nenhum tipo de sinal ou sintoma. Essa campanha é para romper o silêncio”, disse o ministro.
A ação, que ocorre na Escola Classe do P Norte, na Ceilândia, vai até as 16h. Além da imunização e dos testes rápidos, a população também pode participar de atividades culturais e ser orientada sobre como se prevenir da doença. O pedreiro Ivan Alves, 43 anos, conversou com agentes comunitários de saúde para saber mais sobre as hepatites B e C. “Já tinha participado de outras campanhas, mas não sabia nada sobre a doença. Agora sei que é perigosa e pode matar”, disse.
A dona de casa Rosilda Maria da Silva, 26 anos, levou a filha, as cunhadas e a sobrinha para serem vacinadas. Segundo ela, campanhas como essa são muito importantes para garantir uma vida saudável para a população. “Vim para me informar sobre o que é a doença. Muitas vezes a falta de informação faz com que a gente não tome a vacina”, declarou.
A vacina contra hepatite B é aplicada em três doses. Ainda não existe imunização contra a hepatite C, mas há tratamento com medicamentos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o agente comunitário de saúde Alcione Venâncio dos Santos, o objetivo é vacinar principalmente jovens entre 20 e 29 anos, gestantes e pessoas que não têm o cartão de vacinação. “Elas saem daqui com a segunda dose marcada para 30 dias. A terceira deve ser tomada seis meses depois”.
A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% do público prioritário até 2015. Além dos jovens e gestantes, fazem parte desse público manicures, tatuadores, profissionais do sexo e homens que fazem sexo com homens.
A infecção pelos tipos B, C e D ocorre por meio do contato com o sangue de pessoas infectadas e, no caso dos tipo B e C, também por meio de relações sexuais sem preservativo. O tipo D só afeta pessoas que foram infectadas pelo tipo B. Já os tipos A e E são transmitidos por meio de ingestão de água e alimentos contaminados e são associados a condições ruins de saneamento básico e higiene pessoal.
A infecção pelos tipos B, C e D ocorre por meio do contato com o sangue de pessoas infectadas e, no caso dos tipo B e C, também por meio de relações sexuais sem preservativo. O tipo D só afeta pessoas que foram infectadas pelo tipo B. Já os tipos A e E são transmitidos por meio de ingestão de água e alimentos contaminados e são associados a condições ruins de saneamento básico e higiene pessoal.