O ex-médico Alberto Jorge Rondon de Oliveira, de 55 anos, foi condenado a indenizar 175 pacientes que sofreram mutilações depois de submetidas a cirurgias plásticas. Os casos aconteceram em Mato Grosso do Sul, no fim da década de 1990.
Oliveira não tinha especialização nem era habilitado para fazer cirurgias.
A decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) foi tomada na quinta-feira, mas só foi divulgada nessa terça-feira. Ela reformou uma decisão anterior, que havia condenado apenas o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul pelos danos materiais, morais e estéticos que as vítimas sofreram.