O oficial da PM ainda disse que as declarações anônimas afirmavam que esses veículos eram das empresas Total Distribuidora, SP e Shell. Eles eram abastecidos e lacrados no Porto do Itaqui e, logo em seguida, paravam no galpão. Neste local, uma parte do combustível era descarregado e substituído por água, provavelmente misturada a álcool hidratado.
"Os caminhões chegavam com uma grande quantidade de combustível ao galpão. Descarregavam a metade desse produto e para não levantar suspeita, eles completavam água, ou seja, o combustível restante era misturado com água. Muitas empresas foram lesadas por esses motoristas", frisou Vera Cruz.
Também relatou que, na última sexta-feira, foi montado uma operação para desarticular a quadrilha, mas ao chegar ao local não foi encontrado aparentemente nenhuma irregularidade.
A polícia apenas ficou sabendo que Ismael estava viajando e estaria no galpão na segunda-feira. Ontem, os policiais mais uma vez estiveram no local e, logo na chegada, encontraram o caminhão Volvo, sob a responsabilidade de Lourival Silva, descarregando a gasolina, que chegava a ser mais de 17 mil litros. Ainda ficaram cientes que somente este ano era a terceira vez que fazia esse tipo de ação criminosa.
O local foi fechado e o caminhão com o motorista levados, no primeiro momento, para a Delegacia de Defraudações, no Centro, mas, em seguida, ao Plantão de Polícia Civil, localizado na Vila Embratel. Vera Cruz afirmou que o caso será investigado pelo 12º Distrito Policial, Pedrinhas.