A direção do Hospital Municipal Vila Industrial, em São José dos Campos (SP), onde um bebê de 40 dias teve o braço amputado na manhã desta quinta-feira porque uma enfermeira teria aplicado medicação na artéria dele, provocando uma necrose, informou que o paciente já teria dado entrada no centro hospitalar "com um quadro de grave arritmia cardíaca e choque cardiogênico".
"Numa análise preliminar do caso, a direção do HM (Hospital Municipal) não encontrou indícios de negligência, imperícia ou imprudência nas condutas tomadas no referido caso", informou a assessoria do hospital em nota. De acordo o diretor clínico do hospital, Marcos Antonio da Silva, a necessidade da punção pode ter atingido a artéria, mas em nenhum momento foi colocado medicamento no orifício, como informa a família.
O hospital é gerenciado pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) desde 2006, é a maior unidade hospitalar do município e é "reconhecido como Hospital Amigo da Criança", de acordo com o site da instituição, além de estar vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, que confirmou a ocorrência. Uma sindicância interna deve apurar o caso. Um boletim de ocorrência também foi registrado pela família; a Polícia Civil deve abrir um inquérito. Profissionais envolvidos no atendimento ao bebê e familiares serão ouvidos nos próximos dias.
Segundo Miriam Monteiro de Barros, tia do bebê, na manhã de domingo a criança estava passando mal, com arritmia cardíaca e palidez, e precisou ser levada ao pronto socorro do hospital. A mãe, D. M. B. T, de 17 anos, fez a entrada do filho no atendimento infantil. Durante o atendimento uma enfermeira teria aplicado o medicamento na artéria, quando deveria aplicá-lo na veia, o que teria provocado uma parada cardíaca na criança. Às pressas o bebê teria sido levado para a UTI. "Vimos a mãozinha dele toda roxinha", comentou Joana Maria de Souza, amiga da família que tem dado suporte para a mãe adolescente e para a avó.
Na tarde de segunda-feira a família foi informada de que o bebê perderia a mão por conta de uma necrose (processo de morte das células, quando o sangue para de circular). Na quarta-feira, o quadro clínico, informado pelo hospital aos familiares, piorou e a mãe e a avó precisaram assinar um documento autorizando a amputação do braço direito da criança. De acordo com a tia, que é auxiliar de enfermagem, antes da cirurgia para amputação ela chegou a conversar com uma médica que teria confirmado que "foi a aplicação errada de medicamento, o que teria gangrenado (falta de oxigênio na corrente sanguínea)".
"Que faça (o hospital) alguma coisa pela criança. Se sair daqui ele será um homem sem braço. Um convênio, uma prótese, uma ajuda psicológica, pois até agora não fizeram nada", critica a tia. Ainda segundo os familiares, o quadro clínico do bebê é grave, porém estável. O diretor clínico do hospital contesta a falta de apoio, informando que a família está sendo assistida por uma equipe multidisciplinar que inclui psicólogos, médicos, enfermeiros e assistentes sociais.
"Numa análise preliminar do caso, a direção do HM (Hospital Municipal) não encontrou indícios de negligência, imperícia ou imprudência nas condutas tomadas no referido caso", informou a assessoria do hospital em nota. De acordo o diretor clínico do hospital, Marcos Antonio da Silva, a necessidade da punção pode ter atingido a artéria, mas em nenhum momento foi colocado medicamento no orifício, como informa a família.
O hospital é gerenciado pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) desde 2006, é a maior unidade hospitalar do município e é "reconhecido como Hospital Amigo da Criança", de acordo com o site da instituição, além de estar vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, que confirmou a ocorrência. Uma sindicância interna deve apurar o caso. Um boletim de ocorrência também foi registrado pela família; a Polícia Civil deve abrir um inquérito. Profissionais envolvidos no atendimento ao bebê e familiares serão ouvidos nos próximos dias.
Segundo Miriam Monteiro de Barros, tia do bebê, na manhã de domingo a criança estava passando mal, com arritmia cardíaca e palidez, e precisou ser levada ao pronto socorro do hospital. A mãe, D. M. B. T, de 17 anos, fez a entrada do filho no atendimento infantil. Durante o atendimento uma enfermeira teria aplicado o medicamento na artéria, quando deveria aplicá-lo na veia, o que teria provocado uma parada cardíaca na criança. Às pressas o bebê teria sido levado para a UTI. "Vimos a mãozinha dele toda roxinha", comentou Joana Maria de Souza, amiga da família que tem dado suporte para a mãe adolescente e para a avó.
Na tarde de segunda-feira a família foi informada de que o bebê perderia a mão por conta de uma necrose (processo de morte das células, quando o sangue para de circular). Na quarta-feira, o quadro clínico, informado pelo hospital aos familiares, piorou e a mãe e a avó precisaram assinar um documento autorizando a amputação do braço direito da criança. De acordo com a tia, que é auxiliar de enfermagem, antes da cirurgia para amputação ela chegou a conversar com uma médica que teria confirmado que "foi a aplicação errada de medicamento, o que teria gangrenado (falta de oxigênio na corrente sanguínea)".
"Que faça (o hospital) alguma coisa pela criança. Se sair daqui ele será um homem sem braço. Um convênio, uma prótese, uma ajuda psicológica, pois até agora não fizeram nada", critica a tia. Ainda segundo os familiares, o quadro clínico do bebê é grave, porém estável. O diretor clínico do hospital contesta a falta de apoio, informando que a família está sendo assistida por uma equipe multidisciplinar que inclui psicólogos, médicos, enfermeiros e assistentes sociais.