Raquel Pava tem oito anos de idade e está 5 kg abaixo do peso. A mãe precisa acrescentar à alimentação da filha complementos vitamínicos, já que a menina insiste em não comer. O problema dela não se refere a distúrbios, como anorexia ou bulimia, mas está ligado a dificuldades alimentares, revela a mãe Ana Santos, que faz parte do grupo de mães que enfrentam a mesma situação. Uma pesquisa realizada pela Organização Global Abott revela que 51% das mães entrevistadas têm filhos que possuem dificuldade alimentar. O indicativo é maior nas crianças entre três e sete anos.
- Foto: Cristina Horta/EM da pressA pesquisa aponta para os principais tipos de dificuldades na alimentação dos pequenos. Das entrevistadas, 47% afirmam que a criança não come toda a quantidade oferecida, 43% apontam que o filho não tem interesse na comida e 40% destacam que a criança come sempre os mesmos tipos de alimento.
Na opinião do pediatra e nutrólogo Mauro Flisberk (CRM 28119) não é natural que a criança recuse alimentos saudáveis. Em geral, elas gostam do que é ofertado, mas esta recusa pode ocorrer por diversos motivos. A preparação inadequada para cada faixa etária, por exemplo, pode ser um dificultador. Facilitar a ingestão, seja oferecendo alimentos picados ou batidos pode ser uma forma eficiente de minimizar o problema.
Outro facilitador é o exemplo. As crianças imitam os pais e seguem os costumes da família. Logo não deve ser somente ela a comer os alimentos saudáveis.
Flisberk ressalta ainda que é fundamental não forçar a criança a comer, pois isso pode gerar uma recusa permanente. Por outro lado, os pais não podem desistir. É preciso insistir com a oferta diariamente, até que um dia a criança aceite e experimente.
Outra sugestão do pediatra e nutrólogo é tentar deixar o prato sempre interessante, bem colorido e com múltiplas formas. Pratos divertidos costumam ser atraentes. Odor, aspecto e temperatura são fundamentais na luta pela boa alimentação infantil.
Para as pessoas consultadas, 56% apontam o problema como comum e 89% como uma fase temporária na vida da criança. A pesquisa revela ainda que 46% das mães atribuem o problema a um comportamento próprio da criança, 10%, à influência da televisão e 17%, à falta de rotina na hora das refeições. A demanda por ajuda do pediatra é uma das alternativas citadas por 91% das entrevistadas.
Quando a criança já está maior e os pais não tem mais tanto domínio quanto os colegas da escola, o ideal é que as refeições sejam momentos prazerosa e em família e a comida seja interessante.
Mauro ainda finaliza com mais uma dica às mães desesperadas e que já tentaram de tudo. Caso o filho não goste de uma certa verdura ou legume, é possível oferecer o mesmo alimento em outras formas, como batido em liquidificador, grelhado, cozido ou assado. Esta pode ser a chance da criança se interessar por determinados alimentos. Mas se por fim, não houver mais nenhuma chance disso acontecer, é possível substituir alimentos que tenham vitaminas e minerais semelhantes.
Na opinião do pediatra e nutrólogo Mauro Flisberk (CRM 28119) não é natural que a criança recuse alimentos saudáveis. Em geral, elas gostam do que é ofertado, mas esta recusa pode ocorrer por diversos motivos. A preparação inadequada para cada faixa etária, por exemplo, pode ser um dificultador. Facilitar a ingestão, seja oferecendo alimentos picados ou batidos pode ser uma forma eficiente de minimizar o problema.
Outro facilitador é o exemplo. As crianças imitam os pais e seguem os costumes da família. Logo não deve ser somente ela a comer os alimentos saudáveis.
Flisberk ressalta ainda que é fundamental não forçar a criança a comer, pois isso pode gerar uma recusa permanente. Por outro lado, os pais não podem desistir. É preciso insistir com a oferta diariamente, até que um dia a criança aceite e experimente.
Outra sugestão do pediatra e nutrólogo é tentar deixar o prato sempre interessante, bem colorido e com múltiplas formas. Pratos divertidos costumam ser atraentes. Odor, aspecto e temperatura são fundamentais na luta pela boa alimentação infantil.
Para as pessoas consultadas, 56% apontam o problema como comum e 89% como uma fase temporária na vida da criança. A pesquisa revela ainda que 46% das mães atribuem o problema a um comportamento próprio da criança, 10%, à influência da televisão e 17%, à falta de rotina na hora das refeições. A demanda por ajuda do pediatra é uma das alternativas citadas por 91% das entrevistadas.
Quando a criança já está maior e os pais não tem mais tanto domínio quanto os colegas da escola, o ideal é que as refeições sejam momentos prazerosa e em família e a comida seja interessante.
Mauro ainda finaliza com mais uma dica às mães desesperadas e que já tentaram de tudo. Caso o filho não goste de uma certa verdura ou legume, é possível oferecer o mesmo alimento em outras formas, como batido em liquidificador, grelhado, cozido ou assado. Esta pode ser a chance da criança se interessar por determinados alimentos. Mas se por fim, não houver mais nenhuma chance disso acontecer, é possível substituir alimentos que tenham vitaminas e minerais semelhantes.