Segundo o promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes, o alvará emitido é ilegal pois a área onde foi realizada a exposição não poderia ter sediado esse tipo de evento. Segundo ele, os três imóveis que receberam o evento foram tratados como um só, o que tem como endereço a Avenida Professor Fonseca Rodrigues. De acordo com o promotor, essa via pode ter atividades comerciais - como escritórios administrativos, museus, galerias de arte ou estacionamentos -, mas, segundo ele, a exposição de arquitetura não se encaixa em nenhuma dessas categorias.
Por causa desses motivos, o Ministério Público pede que os moradores do entorno sejam indenizados pelo dano moral que sofreram pela realização da exposição. De acordo com o promotor, “os abusos perpetrados pelo Município e seu subprefeito transcendem a honra e a integridade de cada uma das vítimas individualmente consideradas”. O custo total de R$ 25 milhões seria dividido entre a Prefeitura e a empresa 100% Comunicação e Marketing, responsável pelo evento.