Um incêndio na Favela Areão, zona oeste paulistana, deixou desabrigadas cerca de 280 pessoas, segundo estimativa do Corpo de Bombeiros. De acordo com o coordenador do 4º Agrupamento da corporação, major Sílvio Antão Fernandes, o fogo começou às 15h30 e atingiu 92 barracos, aproximadamente um terço da comunidade. Foram usadas dez viaturas, com 35 bombeiros, para combater o incêndio, que foi controlado às 16h50. Segundo o coronel da Defesa Civil, Jair Paca, os desalojados estão sendo cadastrados e deverão ser encaminhados a alojamentos da prefeitura. Os desabrigados ocuparam a via próxima à favela com a mobília e objetos pessoais que conseguiram salvar do fogo. A pista está fechada por geladeiras, botijões de gás e bicicletas retiradas dos barracos.
De acordo com Paca, relatos de moradores indicam que o fogo pode ter começado na residência de um morador que tinha o costume de esquentar comida queimando madeira e papelão.
O morador Antônio Luiz Santos, 58 anos, disse que percebeu o incêndio quando sentiu um forte cheiro de queimado e os gritos da vizinhança. Logo em seguida deixou a sua casa sem pegar nada. “Na hora não pensei em nada, só acordei a minha filha e fomos para a rua. Por sorte o fogo não destruiu a nossa casa”, disse.
Aparecido Aurélio Silva, que vive há doze anos na favela, teve a casa destruída pelo fogo. Ciço, como é conhecido, declarou que nem chegou a sentir o cheiro de queimado antes de o fogo atingir sua moradia. “Não teve cheiro. Quando vi, a porta já estava pegando fogo. Os bombeiros demoraram para chegar, e quando chegaram não deixaram a gente ajudar a apagar”, disse.
Ele ressaltou que, apesar de sua casa ter sido totalmente queimada, vai continuar morando no local. "Não vou sair. Hoje vou durmir onde era minha casa, e amanhã começo a construir de novo", completou.
De acordo com Paca, relatos de moradores indicam que o fogo pode ter começado na residência de um morador que tinha o costume de esquentar comida queimando madeira e papelão.
O morador Antônio Luiz Santos, 58 anos, disse que percebeu o incêndio quando sentiu um forte cheiro de queimado e os gritos da vizinhança. Logo em seguida deixou a sua casa sem pegar nada. “Na hora não pensei em nada, só acordei a minha filha e fomos para a rua. Por sorte o fogo não destruiu a nossa casa”, disse.
Aparecido Aurélio Silva, que vive há doze anos na favela, teve a casa destruída pelo fogo. Ciço, como é conhecido, declarou que nem chegou a sentir o cheiro de queimado antes de o fogo atingir sua moradia. “Não teve cheiro. Quando vi, a porta já estava pegando fogo. Os bombeiros demoraram para chegar, e quando chegaram não deixaram a gente ajudar a apagar”, disse.
Ele ressaltou que, apesar de sua casa ter sido totalmente queimada, vai continuar morando no local. "Não vou sair. Hoje vou durmir onde era minha casa, e amanhã começo a construir de novo", completou.