Supostas fotos de partes esquartejadas do corpo, como cabeça, tronco e membros do empresário e diretor executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, vazaram na internet na manhã desta quinta-feira. As imagens que fazem parte do processo de investigação do assassinato do empresário chegam a aparecer com a logomarca do poder judiciário, segundo informou o Ministério Público. No entanto, O MP não quis se pronunciar já que ainda não formalizou denúncia e não chegou a receber o processo - que continua em poder da polícia técnica.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que ainda está investigando o que teria acontecido e quem teria divulgado as fotos que fazem parte do trabalho da perícia, mas ainda vai abrir um procedimento para apurar o ocorrido.
Procurado pelo EM.COM o advogado Luciano Santoro que defende Elize Matsunaga, ré confessa do assassinato, disse que lamenta profundamente a divulgação dessas fotos, que em nada contribuem para a apuração dos fatos. "Fica aqui consignado nosso protesto, com a esperança de que àqueles que porventura vierem a receber essas imagens, que por favor não as reenviem aos seus contatos e as apaguem imediatamente em respeito à memória do Sr. Marcos Matsunaga", acrescenta. O advogado da família da vítima Luiz Flávio Borges D'Urso foi localizado, mas não pôde falar com a imprensa.
A Corregedoria da Polícia Civil divulgou uma nota a respeito do caso. Veja a íntegra do comunicado: " A Corregedoria já solicitou o expediente à Superintendência da Polícia Técnico-Científica. De acordo com a Corregedoria, assim que o expediente chegar será analisado e, se constatada a autenticidade das imagens, será instaurado um processo para apurar se o eventual vazamento das fotos ocorreu no âmbito da Polícia Civil, Técnico-Científica ou em algum outro órgão público".
O crime
O assassinato ocorreu no dia 19 de maio deste ano, quando após sofrer uma agressão, Elize disparou contra o marido com uma arma da família. A apuração da perícia e o depoimento de Elize são contraditórios, pois segundo a polícia, a mulher matou o homem de cima para baixo e o decapitou ainda vivo. O corpo foi esquartejado e colocado em três malas e no dia seguinte a mulher se livrou das partes do corpo do marido.
Reconstituição por Elize
O vídeo da reconstituição do crime começa na sala de jantar do apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo. Elize está assentada e encena a briga que teve com o marido, que é representado por um policial. O perito conduz a reconstituição e faz perguntas. Elize responde a tudo de forma resumida e num tom baixo.
Elize conta que o marido ficou alterado quando soube que ela colocou um detetive particular atrás dele. Lembra que ele se levantou, bateu as mãos na mesa e também a agrediu com um tapa na cara. Ela relata que saiu da sala, foi até o bar e pegou uma arma na gaveta. Em seguida ficou esperando até que ele apareceu e ela apontou a arma para ele. “Ele estava caminhando ou estava parado?”, pergunta o perito a Elize. Ela responde: “Estava parado, porque eu acho que ele viu que eu estava com a arma”. Em seguida acrescenta: “Aí ele começou a falar que eu não tinha coragem para fazer isso. Aí a gente continuou discutindo. Aí, eu fui dando passo para trás e ele veio vindo devagar”. O perito pergunta: “Ele te olhou olho no olho?” e Elize responde “Foi”. Em seguida o policial completa: “E aí você atira nesse momento?” e ela diz apenas “É”.
Elize ainda mostrou como arrastou o corpo do marido, levantando tapetes e tirando uma cadeira do caminho. A cena do esquartejamento não foi divulgada em vídeo, mas durante a reconstituição ela mostrou onde fez os cortes e como guardou as partes em malas.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que ainda está investigando o que teria acontecido e quem teria divulgado as fotos que fazem parte do trabalho da perícia, mas ainda vai abrir um procedimento para apurar o ocorrido.
Procurado pelo EM.COM o advogado Luciano Santoro que defende Elize Matsunaga, ré confessa do assassinato, disse que lamenta profundamente a divulgação dessas fotos, que em nada contribuem para a apuração dos fatos. "Fica aqui consignado nosso protesto, com a esperança de que àqueles que porventura vierem a receber essas imagens, que por favor não as reenviem aos seus contatos e as apaguem imediatamente em respeito à memória do Sr. Marcos Matsunaga", acrescenta. O advogado da família da vítima Luiz Flávio Borges D'Urso foi localizado, mas não pôde falar com a imprensa.
A Corregedoria da Polícia Civil divulgou uma nota a respeito do caso. Veja a íntegra do comunicado: " A Corregedoria já solicitou o expediente à Superintendência da Polícia Técnico-Científica. De acordo com a Corregedoria, assim que o expediente chegar será analisado e, se constatada a autenticidade das imagens, será instaurado um processo para apurar se o eventual vazamento das fotos ocorreu no âmbito da Polícia Civil, Técnico-Científica ou em algum outro órgão público".
O crime
O assassinato ocorreu no dia 19 de maio deste ano, quando após sofrer uma agressão, Elize disparou contra o marido com uma arma da família. A apuração da perícia e o depoimento de Elize são contraditórios, pois segundo a polícia, a mulher matou o homem de cima para baixo e o decapitou ainda vivo. O corpo foi esquartejado e colocado em três malas e no dia seguinte a mulher se livrou das partes do corpo do marido.
Reconstituição por Elize
O vídeo da reconstituição do crime começa na sala de jantar do apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo. Elize está assentada e encena a briga que teve com o marido, que é representado por um policial. O perito conduz a reconstituição e faz perguntas. Elize responde a tudo de forma resumida e num tom baixo.
Elize conta que o marido ficou alterado quando soube que ela colocou um detetive particular atrás dele. Lembra que ele se levantou, bateu as mãos na mesa e também a agrediu com um tapa na cara. Ela relata que saiu da sala, foi até o bar e pegou uma arma na gaveta. Em seguida ficou esperando até que ele apareceu e ela apontou a arma para ele. “Ele estava caminhando ou estava parado?”, pergunta o perito a Elize. Ela responde: “Estava parado, porque eu acho que ele viu que eu estava com a arma”. Em seguida acrescenta: “Aí ele começou a falar que eu não tinha coragem para fazer isso. Aí a gente continuou discutindo. Aí, eu fui dando passo para trás e ele veio vindo devagar”. O perito pergunta: “Ele te olhou olho no olho?” e Elize responde “Foi”. Em seguida o policial completa: “E aí você atira nesse momento?” e ela diz apenas “É”.
Elize ainda mostrou como arrastou o corpo do marido, levantando tapetes e tirando uma cadeira do caminho. A cena do esquartejamento não foi divulgada em vídeo, mas durante a reconstituição ela mostrou onde fez os cortes e como guardou as partes em malas.