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Estado de Minas

Avião que matou duas adolescentes e um casal em Goiás não tinha registro, diz Anac


postado em 10/09/2012 17:45 / atualizado em 10/09/2012 17:49

O avião Cessna-172, que caiu nesse domingo em Acreúna, no interior de Goiás, era clandestino. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil(Anac), o prefixo N1009F na fuselagem da aeronave oficialmente "não consta" do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). A Gerência Técnica do RAB é o único órgão público que efetua o registro de aeronaves, e emite certificados de matrícula e de aeronavegabilidade de aeronaves civis, no País.

O pai do piloto Gary Paulo Costa e Silva disse que a aeronave foi trazida pelo filho dos Estados Unidos. "Ele comprou lá e veio voando, de Miami até Pontalina onde morava", afirmou Aniceto de Oliveira. "Veio com peso (carga), e ele tinha mais de mil horas de voo só nesse avião".

Mortes

No acidente, além do piloto Gary Paulo Costa e Silva (42 anos), as passageiras Nivia Maria Gomes Barros (24), e as irmãs Francielle Alves Freitas, de 19 anos e Andressa Alves Freitas, de 14, morreram na hora. Os corpos das irmãs, da bancária e do piloto foram velados e enterrados, nesta segunda-feira, em Acreúna. As causas do acidente estão sendo investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).


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