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Estado de Minas

Mais de 4 mil alunos estão sem aula após assassinato de seis jovens no Rio de Janeiro

Um posto de saúde que fica ao lado da base do Bope também está fechado


postado em 12/09/2012 11:18 / atualizado em 12/09/2012 13:38

Duzentos e cinquenta policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar ocuparam a favela Chatuba (foto: AFP PHOTO / Christophe Simon)
Duzentos e cinquenta policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar ocuparam a favela Chatuba (foto: AFP PHOTO / Christophe Simon)

Mais de 4 mil alunos continuam sem aulas em Mesquita, no Rio de Janeiro, desde que o Bope e o Batalhão de Choque da Polícia Militar ocuparam o bairro Chatuba. A ação foi em resposta à chacina que deixou seis jovens mortos e chocou os moradores da Baixada Fluminense. Segundo a Prefeitura de Mesquita, oito escolas municipais, duas creches e um posto de saúde - que fica ao lado da base da polícia - estão fechados.

As tropas ocuparam o bairro na madrugada dessa terça-feira, prenderam 16 pessoas e apreenderam um menor. Os policiais também recolheram grande quantidade de droga, armas, munições e mais de R$27 mil.

Na Escola Estadual Nuta Bartlet Janes, em Nilópolis, onde quatro dos seis jovens assassinados estudavam, os alunos vivem momentos de tensão. Segundo a diretoa Maria Cristina, muitos estudantes receberam mensagens de texto dizendo que haveria um arrastão na escola. Na última segunda-feira, após a confirmação das mortes, dois homens invadiram a escola, chutaram as carteiras e aterrorizaram os alunos.

A Polícia Militar solicita a colaboração dos moradores em denunciar criminosos, esconderijos e locais onde estão guardadas armas, drogas e outros produtos ilegais. Além disso, todos os moradores devem andar com documentos de identificação e os motoristas e motociclistas serão solicitados a mostrar documentos de propriedade de seus veículos, bem como a Carteira Nacional de Habilitação em dia.

As denúncias podem ser feitas pelos telefones 21 2332-8486 e 21 2334-3983. Os moradores também podem recorrer ao Disque-Denúncia, pelo telefone 2253-1177.


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