A Polícia Civil do Rio apresentou na noite desta quarta-feira o primeiro suspeito de ter participado da chacina de seis jovens no último sábado em Mesquita, na Baixada Fluminense. Daniel Dias Cerqueira dos Santos, ex-militar do Exército de 22 anos, foi reconhecido pelo pai de uma das vítimas. Ele teria ordenado disparos contra parentes durante a busca aos jovens assassinados no Parque Natural de Gericinó, próximo à favela da Chatuba.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Júlio da Silva Filho, o suspeito seria um observador dos traficantes e atuaria com rádio para comunicar a aproximação de pessoas estranhas na área dominada pelo tráfico. "Ele foi localizado em uma laje fazendo a contenção para os traficantes, alertando aos comparsas sobre a aproximação da polícia. Além disso, as vestimentas encontradas no local foram reconhecidas pelos familiares, evidenciando que o palco da ocorrência foi a Chatuba."
Ex-militar do 21º Batalhão do Exército, Santos negou a participação no crime. "Estava em casa com minha família na hora do crime. Fui preso para averiguação e depois disseram ter encontrado 18 trouxas de maconha na minha casa", afirmou o suspeito. O delegado deve pedir a prisão preventiva do suspeito nesta quinta-feira. Outros sete suspeitos tiveram a prisão temporária pedida. Entre eles está Remilton Moura da Silva Junior, chefe do tráfico na Chatuba.
Familiares das vítimas estiveram na delegacia para reconhecer os objetos encontrados na trilha para a cachoeira do Parque. No local, a polícia localizou dois facões manchados de sangue. Durante as buscas na favela da Chatuba, também foram apreendidos fogos de artifício, munições, cordas e drogas. O material será encaminhado à perícia.
Alguns moradores da Chatuba denunciaram a policias do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que PMs do 20º Batalhão receberam dinheiro de criminosos para não fiscalizar a área. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, solicitou ao corregedor da PM, Waldyr Soares Filho, que faça uma apuração sobre denúncias de possíveis desvios de conduta.
A favela em Mesquita permaneceu ocupada pela PM. A Polícia Civil também fez operações no Chapadão, na Pavuna, para tentar localizar integrantes da quadrilha, que segundo informações teriam fugido para lá.
Apesar das buscas, o corpo da nona vítima da onda de violência na cidade não foi localizado. Os investigadores percorreram áreas com enxadas e pás em busca do corpo, mas nada foi localizado. José Aldecir da Silva Junior, de 19 anos, desapareceu na manhã de sábado, após sair para passear no parque.
Segundo seu pai, José Aldecir da Silva, ele foi visto sendo amarrado e agredido por traficantes. "Tenho medo que ele não seja encontrado. Tem muitas mães que nunca encontraram seus filhos. Lá tem muitos corpos, um cemitério", disse o pai. "Eles são covardes. Tenho medo do que possam fazer com minha família." As famílias das vítimas podem ser incluídas no programa de assistência às testemunhas, mas ainda não há uma definição por parte da secretaria de Direitos Humanos.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Júlio da Silva Filho, o suspeito seria um observador dos traficantes e atuaria com rádio para comunicar a aproximação de pessoas estranhas na área dominada pelo tráfico. "Ele foi localizado em uma laje fazendo a contenção para os traficantes, alertando aos comparsas sobre a aproximação da polícia. Além disso, as vestimentas encontradas no local foram reconhecidas pelos familiares, evidenciando que o palco da ocorrência foi a Chatuba."
Ex-militar do 21º Batalhão do Exército, Santos negou a participação no crime. "Estava em casa com minha família na hora do crime. Fui preso para averiguação e depois disseram ter encontrado 18 trouxas de maconha na minha casa", afirmou o suspeito. O delegado deve pedir a prisão preventiva do suspeito nesta quinta-feira. Outros sete suspeitos tiveram a prisão temporária pedida. Entre eles está Remilton Moura da Silva Junior, chefe do tráfico na Chatuba.
Familiares das vítimas estiveram na delegacia para reconhecer os objetos encontrados na trilha para a cachoeira do Parque. No local, a polícia localizou dois facões manchados de sangue. Durante as buscas na favela da Chatuba, também foram apreendidos fogos de artifício, munições, cordas e drogas. O material será encaminhado à perícia.
Alguns moradores da Chatuba denunciaram a policias do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que PMs do 20º Batalhão receberam dinheiro de criminosos para não fiscalizar a área. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, solicitou ao corregedor da PM, Waldyr Soares Filho, que faça uma apuração sobre denúncias de possíveis desvios de conduta.
A favela em Mesquita permaneceu ocupada pela PM. A Polícia Civil também fez operações no Chapadão, na Pavuna, para tentar localizar integrantes da quadrilha, que segundo informações teriam fugido para lá.
Apesar das buscas, o corpo da nona vítima da onda de violência na cidade não foi localizado. Os investigadores percorreram áreas com enxadas e pás em busca do corpo, mas nada foi localizado. José Aldecir da Silva Junior, de 19 anos, desapareceu na manhã de sábado, após sair para passear no parque.
Segundo seu pai, José Aldecir da Silva, ele foi visto sendo amarrado e agredido por traficantes. "Tenho medo que ele não seja encontrado. Tem muitas mães que nunca encontraram seus filhos. Lá tem muitos corpos, um cemitério", disse o pai. "Eles são covardes. Tenho medo do que possam fazer com minha família." As famílias das vítimas podem ser incluídas no programa de assistência às testemunhas, mas ainda não há uma definição por parte da secretaria de Direitos Humanos.