O diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Ivan Salati avaliou que, hoje, são “absolutamente pequenas” as possibilidades que venha a se repetir no Brasil um acidente radioativo como o que ocorreu em Goiânia, há 25 anos, quando houve vazamento do material radioativo césio 137. Segundo ele, a responsabilidade dos operadores de fontes radioativas foi reforçada, o césio usado em aparelhos de radioterapia foi substituído pelo cobalto e esse elemento vem sendo trocado também por aceleradores, “que permitem que o tratamento dado aos pacientes seja mais eficaz que as chamadas bombas de cobalto e bombas de césio”.
O diretor da Cnen acredita que, atualmente, as pessoas que lidam com materiais radioativos têm mais informação sobre como manuseá-los e, além disso, a fiscalização tem sido mais mais sistematizada.
Hoje, a comissão tem um cadastro eletrônico dos equipamentos e máquinas que usam fontes radioativas. Além disso, a Cnen, tem treinado o pessoal do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Polícia Rodoviária Federal para lidar com situações como a do vazamento de material radioativo de Goiânia.
Salati destacou como medida preventiva, adotada a partir do acidente com o césio 137, a obrigatoriedade de autorização da Cnen para a entrada de equipamentos de radiação importados, em um trabalho conjunto com a Receita Federal. Além disso, as instituições onde os aparelhos serão instalados passam por uma vistoria e a Cnen exige que as pessoas que vão operar a fonte sejam capacitadas.
As cerca de 6 mil toneladas de lixo radioativo retiradas do acidente do césio 137 foram levadas inicialmente para um depósito provisório no município de Abadia de Goiás, próximo de Goiânia. Posteriormente, foi construído um depósito definitivo, dentro dos padrões internacionais, devido ao grande volume de rejeitos do acidente radioativo.
“O depósito foi construído para durar até que a radioatividade se reduza a um nível muito baixo que não ofereça riscos à população, nem para o meio ambiente”, disse Salati. Na área do depósito, segundo ele, foram montados laboratórios onde são feitas pesquisas e o monitoramento do local. “É um exemplo de como um repositório pode ser integrado à vida de uma cidade sem ter consequências negativas”.
O diretor da Cnen acredita que, atualmente, as pessoas que lidam com materiais radioativos têm mais informação sobre como manuseá-los e, além disso, a fiscalização tem sido mais mais sistematizada.
Hoje, a comissão tem um cadastro eletrônico dos equipamentos e máquinas que usam fontes radioativas. Além disso, a Cnen, tem treinado o pessoal do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Polícia Rodoviária Federal para lidar com situações como a do vazamento de material radioativo de Goiânia.
Salati destacou como medida preventiva, adotada a partir do acidente com o césio 137, a obrigatoriedade de autorização da Cnen para a entrada de equipamentos de radiação importados, em um trabalho conjunto com a Receita Federal. Além disso, as instituições onde os aparelhos serão instalados passam por uma vistoria e a Cnen exige que as pessoas que vão operar a fonte sejam capacitadas.
As cerca de 6 mil toneladas de lixo radioativo retiradas do acidente do césio 137 foram levadas inicialmente para um depósito provisório no município de Abadia de Goiás, próximo de Goiânia. Posteriormente, foi construído um depósito definitivo, dentro dos padrões internacionais, devido ao grande volume de rejeitos do acidente radioativo.
“O depósito foi construído para durar até que a radioatividade se reduza a um nível muito baixo que não ofereça riscos à população, nem para o meio ambiente”, disse Salati. Na área do depósito, segundo ele, foram montados laboratórios onde são feitas pesquisas e o monitoramento do local. “É um exemplo de como um repositório pode ser integrado à vida de uma cidade sem ter consequências negativas”.