A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira os depoimentos do inquérito que vai apontar se foi legítima a operação dos policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), na tarde de terça-feira, em uma chácara em Várzea Paulista, região de Jundiaí, que terminou com nove mortos e cinco detidos. Os envolvidos são acusados de pertencer ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e estariam reunidos para julgar um homem acusado de estuprar uma menina de 12 anos, quando teriam reagido ao cerco. O delegado Marcel Fehr, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, ouviu pela manhã o dono da chácara alugada pelos criminosos para a realização do "tribunal do crime", que absolveu o acusado Maciel Santana da Silva, de 21 anos. Ele, porém, acabou morto na ação de abordagem dos policiais. No boletim de ocorrência foi registrado que Silva reagiu. A família nega sua relação com o crime, diz que ele não tinha arma e que sofria de problemas mentais.
Além de Nechita, foram ouvidos no inquérito cerca de 20 policiais e outras sete pessoas - os cinco criminosos presos e a família da menina que teria sido estuprada. O delegado seccional de Jundiaí, Ítalo Miranda Júnior, afirmou que, com esse último depoimento, a polícia vai agora esperar a conclusão dos laudos periciais para entregar o relatório do inquérito ao Ministério Público.
Segundo o delegado, os depoimentos são importantes, mas só as conclusões do Instituto de Criminalística e do Instituto Médio Legal poderão apontar se houve algum excesso por parte dos policiais da Rota, se os tiros que mataram o "julgado" partiram das armas dos policiais e se houve de fato resistência dos criminosos.
Estão sendo feitos exames necroscópicos nos corpos para saber a trajetória das balas e a distância em que os tiros foram disparados, exames residuográficos para verificar se houve disparos por parte dos criminosos e exames de balística para saber de quais armas partiram os disparos. "Dentro de 30 dias todos esses exames devem estar concluídos e aí poderemos concluir o inquérito", afirmou o delegado seccional.
Duas promotoras foram designadas pela Procuradoria-Geral de Justiça do Estado para o caso. Patrícia Tieme Momma e Regina Gomes Cavallini vão acompanhar as investigações da Polícia Civil. Participaram da ação cerca de 40 policiais da Rota, nenhum ficou ferido. A ação foi classificada como legítima pelo comandante-geral, coronel Roberval Ferreira França.
Além de Nechita, foram ouvidos no inquérito cerca de 20 policiais e outras sete pessoas - os cinco criminosos presos e a família da menina que teria sido estuprada. O delegado seccional de Jundiaí, Ítalo Miranda Júnior, afirmou que, com esse último depoimento, a polícia vai agora esperar a conclusão dos laudos periciais para entregar o relatório do inquérito ao Ministério Público.
Segundo o delegado, os depoimentos são importantes, mas só as conclusões do Instituto de Criminalística e do Instituto Médio Legal poderão apontar se houve algum excesso por parte dos policiais da Rota, se os tiros que mataram o "julgado" partiram das armas dos policiais e se houve de fato resistência dos criminosos.
Estão sendo feitos exames necroscópicos nos corpos para saber a trajetória das balas e a distância em que os tiros foram disparados, exames residuográficos para verificar se houve disparos por parte dos criminosos e exames de balística para saber de quais armas partiram os disparos. "Dentro de 30 dias todos esses exames devem estar concluídos e aí poderemos concluir o inquérito", afirmou o delegado seccional.
Duas promotoras foram designadas pela Procuradoria-Geral de Justiça do Estado para o caso. Patrícia Tieme Momma e Regina Gomes Cavallini vão acompanhar as investigações da Polícia Civil. Participaram da ação cerca de 40 policiais da Rota, nenhum ficou ferido. A ação foi classificada como legítima pelo comandante-geral, coronel Roberval Ferreira França.