Jornal Estado de Minas

Microchipagem ajuda na identificação dos animais

Procedimento de inserir um chip com as informações sobre o animal já é obrigatório em alguns países. No Recife, custa em média R$ 60,00

Diário de Pernambuco
Já pensou em dispensar as coleirinhas de identificação para o seu pet? Criá-los soltos e, de uma forma simples, conseguir identificá-los? Saiba que isso já é possível, graças à técnica da microchipagem ou transponder, que possibilita a colocação dentro das informações básicas sobre o animal em um microchip implantado nele. Sexo, raça e tamanho são apenas algumas das informações que podem ser inseridas e a leitura é feita através de um scanner manual. Em países europeus, por exemplo, a microchipagem dos animais já é lei.
O veterinário João Emílio realiza o implante do microchip nos animais há oito anos e ressalta a importância do procedimento, mas alerta que não pode servir como GPS. “A microchipagem facilita na hora do reconhecimento do animal e também pode ajudar o veterinário a obter informações indispensáveis na hora de um possível tratamento, tendo em vista que no microchip também se encontram lista de vacinação, vermifugação, entre outros. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, ele não serve para localização”, comenta.

Os donos que quiserem conseguir o certificado de pedigree ou viajar para a europa com seus bichinhos têm que garantir que eles já estejam microchipados e com os dados atualizados. Para o proprietário do canil Spiaggia, Marcone Filizola, a microchipagem é parte da rotina há aproximadamente cinco anos. “É fundamental para o nosso trabalho. Podemos ter maior controle sobre do animal, suas particularidades e características. Hoje, os nossos 25 animais são chipados, inclusive os filhotes”, finaliza.

A estudante de música Juliana Melo, de 24 anos, é dona de Meg, uma shih tzu com 2 anos, e pensa em implantar o microchip. “No começo do ano a Meg desapareceu e fiquei desesperada. Ela nunca andava com coleirinha, pois ficava sempre agoniada. A nossa sorte é que ela estava perto, procurando nossa casa", diz. A partir daí, Juliana e seus pais decidiram que seria mais seguro implantar o microchip. "Estamos esperando a veterinária dela agendar o procedimento. Todos deviam fazer o mesmo", finaliza.

"A aplicação é feita de forma semelhante a subcutânea, no dorso. O animal não sente dor e não há nenhuma restrição: todos os animais podem ser microchipados. A aplicação custa é média R$ 60 e só pode ser feita por um profissional da área, ressalta o veterinário João Emílio.